Como proporcionar experiências imersivas aos fãs de esporte na pandemia

As mudanças no comportamento e hábitos de consumo das pessoas tem um impacto grande nos produtos e serviços das empresas. Além disso, essas pessoas são fãs de esporte e essas mudanças estão tendo um impacto monumental no futuro dos esportes.

Cathy Engelbert está em seu primeiro ano como comissária da WNBA, a liga de basquete feminino dos Estados Unidos. Ela comenta que nesta temporada, o modelo de negócio da liga “virou de ponta cabeça” devido à ausência dos fãs. “Foram águas completamente inexploradas, mas aprendemos que precisamos criar interfaces para ter contato remoto com os jogadores e com os fãs. Então, utilizamos uma tecnologia de realidade aumentada do Snapchat para fazer essa interação durante a noite de draft.”

A diretora da marca WWE, Stephanie McMahon, conta que foram testadas diferentes tecnologias de áudio para tentar trazer a atmosfera dos estádios lotados para as transmissões sem torcida. Porém, os resultados não foram satisfatórios. “Então, decidimos voltar para as arenas e investimos no Thunderdome, fechando parceria com um grupo de tecnologia chamado The Famous Group, que nos permitiu trazer quase 1000 fãs virtualmente para a arena e ao vivo.”

O comissário da NHL, Gary Bettman, fala que o responsável pelo conteúdo dos eventos e dos jogos, Steve Mayer, vetou a participação de torcedores na bolha criada para realizar o campeonato. “Os fãs são uma parte vital do nosso jogo. A energia, a emoção… o jogo em si e os jogadores se alimentam da energia dos fãs. Então, tivemos que transformar as arenas em estúdios de televisão para tentar recriar a atmosfera das partidas, criando uma transmissão mais conectiva com nossos fãs, particularmente os mais jovens para que se sentissem parte do jogo.”