Cases de sucesso da Globo em produção virtual marcam painel sobre tecnologias e tendências para experiências imersivas em tempo real

A trilha de produção de conteúdo do terceiro dia da SET Expo trouxe para o debate os desafios e soluções do tema Produção Virtual/Tecnologias Imersivas. Carlos Cauvilla, diretor de Tecnologia de Operações do SBT, comandou a conversa que trouxe inovações e insights com nomes de destaque do setor.

Marlon Campos, specialist SA M&E de Content Production da Amazon Web Services, discorreu sobre soluções para produção virtual com uso eficiente de computação na nuvem. “Estamos falando de como fazer uma intersecção do físico com o virtual a partir de tecnologias de videogame e produção cinematográfica”, explica Campos.

Na sua apresentação, demonstrou como podem ser utilizadas as tecnologias de três tipos diferentes de produções virtuais: chroma key, painel de led e led wall. Ao mesmo tempo, explicou como maximizar a utilização de computação na nuvem para ter mais escalabilidade de produção. Entre os exemplos apresentados, estão os recursos de produção virtual em tempo real que permitem ver na hora a inserção do virtual com o real de modo a evitar retrabalho e perda de muito tempo na pós-produção.

Palestra de Paula Brecci, diretora de Operações de Vendas Latam da Vizrt, abordou recursos e tecnologias que permitem experiências virtuais e imersivas em tempo real

Já Paula Brecci, diretora de Operações de Vendas Latam da Vizrt, falou sobre recursos e tecnologias que permitem experiências virtuais e imersivas em tempo real. Com foco em transmissões ao vivo de eventos esportivos, a diretora apresentou evoluções técnicas dos últimos cinco anos, como estruturas digitais e de hardware.

Por fim, Alexandre Arrabal, diretor da Globo Design, apresentou alguns cases de transmissões esportivas da Globo que utilizaram tecnologia e criatividade para superar desafios e limitações de estrutura local. 

Um exemplo foi a Copa de 2018 na Rússia, quando o estúdio de que dispunham tinha apenas 22 m². “Depois do sucesso de nosso estúdio instalado nas Olimpíadas do Rio, em 2016, recebi o desafio de fazer algo melhor e mais barato”, afirma Arrabal.

A solução foi aplicar efeitos de realidade aumentada e realidade virtual no pequeno estúdio para criar a ilusão de espaço, de profundidade e de dinâmica com animações.