Amazon Nexus já está operacional

O Amazonas Nexus, que entrou em operação, é um satélite geoestacionário de alto desempenho voltado para o mercado de mobilidade aérea e marítima, que também permitirá acesso à Internet de alta qualidade em lugares tão remotos quanto a Groenlândia ou a selva amazônica.

Foto: Divulgação

A Hispasat anunciou, que desde este sábado, 15 de julho, “inaugurou uma nova era nas comunicações via satélite com a entrada em operação do Amazonas Nexus, que é um satélite geoestacionário de alto desempenho que permitirá o acesso à internet em alta velocidade em todo o continente americano, nos corredores norte e sul do Atlântico e em pontos tão remotos como a Groenlândia e a selva amazônica. Ele foi especialmente projetado para oferecer conectividade de alta qualidade em aviões e navios e contribuirá efetivamente para reduzir a exclusão digital na América Latina de maneira ágil e eficiente”.

O Amazonas Nexus conta com coberturas principalmente sobre o continente americano, os corredores norte e sul do Atlântico e a Groenlândia, e destina-se à prestação de serviços de conectividade em ambientes remotos e em mobilidade. “O Nexus foi especialmente desenvolvido para oferecer conectividade de alta qualidade em aviões e embarcações, e contribuirá para reduzir a desigualdade digital na América Latina de uma forma ágil e eficiente após sua entrada em funcionamento em meados de 2023”, afirma a empresa.

O satélite foi lançado com sucesso em 7 de fevereiro do Complexo de Lançamento Espacial 40 (SLC-40) da estação das Forças Espaciais dos EUA em Cabo Canaveral (Flórida) usando um foguete Falcon 9 da empresa SpaceX. Nos últimos seis meses, o satélite completou todos os testes, desde a chegada à órbita geoestacionária a 36.000 km, sua ignição, implantação de antenas, equipamentos de transmissão, até sua localização definitiva na estação orbital (61º Oeste) onde residirá durante sua vida útil.

No comunicado, a empresa afirma que “esta missão fez da Hispasat a primeira operadora de satélites do mundo a compensar a pegada de carbono derivada de todo o processo de lançamento. Esta ação será realizada através da Sylvestris e enquadra-se no compromisso de sustentabilidade assumido pela Redeia em todas as suas atividades”.

Dada a sua arquitetura multiponto, o Amazonas Nexus pode reutilizar a frequência de transmissão e, portanto, aumentar seu desempenho em órbita. Além disso, é um satélite movido a energia elétrica. Por isso, é mais leve (4,1 toneladas de massa de lançamento) e reduz os custos de colocação em órbita, embora por isso sua chegada à órbita geoestacionária ocorra apenas em julho. Após a realização dos últimos testes em órbita, o satélite se localizará em sua posição final a 61º Oeste e entrará em serviço.