Pandemia ajudou a acelerar aumento da ferramenta, que está mais viável

Com a produção na nuvem, é possível eliminar vários fatores dificultadores e o sinal chega para qualquer pessoa, em qualquer local.

Acelerada por causa da pandemia, a produção remota possibilita o aumento de conteúdos audiovisuais. Muito adotada pela indústria por reduzir tempo e recurso, ela foi tema de um painel moderado por Cauê Franzon, gerente executivo de tecnologia de TV e Rádio da RBSTV, nesta quarta (24), no SET EXPO 2022.

“O aumento da oferta de pontos de conexões e o transporte de dados mais confiável são alguns dos itens que a deixaram ainda mais viável. O desafio é a conexão. Precisamos melhorar a infraestrutura de locais de evento e a conectividade em longa distância. Talvez o 5G seja um viabilizador de mais produções. Não conseguimos ainda entregar tudo ao mesmo e em todo lugar. É uma equação difícil de se resolver, contudo caminhamos para isso”, apontou Mauricio Belonio, diretor da Alliance.

João Paulo Quérette, fundador e CEO da ALFRED, analisou as variáveis que precisam ser consideradas para realizar a produção remota. “Conexão, ferramentas, segurança e workflow são essenciais”, ponderou. Ele ainda destacou que a edição na nuvem ainda tem um custo mais alto atualmente, com uma tendência de redução.

Por outro lado, com a produção na nuvem, é possível eliminar vários fatores dificultadores e o sinal chega para qualquer pessoa, em qualquer local. “Precisamos ter uma comunicação no lugar do evento antes de subir para a nuvem. Já existe a cloud edge, onde você leva a nuvem para onde está a produção, o que permite, tranquilamente, segurar uma transmissão. Ainda não estamos neste nível de evolução, precisamos do link fixo, mas é um caminho”, destacou Fernando Wiktor, gerente de soluções de Telecom na área de Infraestrutura e Segurança da Globo.