SET SUL se debruça sobre novas tecnologias de produção

Produção ao vivo por streaming, agilidade e baixa latência debatidos em Curitiba.

O segundo painel do período da tarde do SET SUL, que foi moderado por José Eduardo Voichcoski, Diretor de Tecnologia do Grupo Massa, e teve a participação de Fernando Hidalgo, Executivo de conta Senior da Sony Brasil, e Carlos Teixeira, Executivo de contas de produtos profissionais da Canon, analisou as novas tecnologias de produção.

Hidalgo disse que o desafio passa pela produção, e que a Sony trabalha no projeto “Câmera Conectada com modelos (PXW-Z280) que permitem ter um projeto de hardnews com estabilidade” A Z280 substitui a mochila com sensor 4K, sendo uma solução de transmissão de streaming autônoma que pode ser feita ao vivo, transmitindo arquivos por FTP para a emissora, portanto on-premisse”. Ele disse que ainda pode ser na nuvem, utilizando o serviço da Sony.

Para produzir conteúdo rapidamente, disse, podemos usar o Software switcher, que permite a operação e processamento híbrido que “permite fazer uma produção na nuvem ou on-premise” e explorar os dois mundos. “Utilizando um único painel, pode-se integrar a aplicação de software com o modelo on-premise. Consegue-se integrar a solução híbrida dos sinais que estão vindo por streaming e sinais vindos da produção local”. O executivo disse, ainda, que o desafio passa por transmitir sinais com baixa latência e compressão.

Carlos Teixeira analisou modelos de câmeras menores com protocolos de transferências de dados, com sensores que permitem serem utilizadas em diferentes soluções de produção, e câmeras que entregam diferentes formatos de vídeo e uma captação de alta qualidade.

Teixeira avançou para protocolos de rede, com destaque para as câmeras PTZ, que dão diversas opções de produção e transmissão, como, por exemplo, o protocolo NDI, ZRT e a comunicação IP, que dão “agilidade e facilitam a produção. O NDI/HX permite trabalhar de forma confiável com produção local, um protocolo que está embarcado na câmera. Outra boa opção é o RTMP (Real Time), e alguns dos modelos que trabalham com IP Streaming via protocolo IP  (H264) ao mesmo tempo que o equipamento está gravando vídeo (H264), gravação esta realizada com protocolo SRT garantindo uma baixa latência”.

Para o executivo, o SRT é um protocolo de confiança, e por isso, “é bom tê-lo incluso nos nossos equipamentos. Ele adianta que as câmeras PTZ estão prontas para realidade aumentada”. Teixeira disse que a chegada do 5G vai permitir aumentar a usabilidade e agilidade deste tipo de equipamentos menores.

Por Fernando Moura e Tito Liberato
Fotos: Luana Bravo, Mariana Gimenes e Olímpio Franco