SET Sudeste analisa videocast no Brasil

Painel debate se rádio e vídeo são compatíveis, e qual o papel de ambos no negócio atual das emissoras de rádio brasileiras

O segundo painel do SET Sudeste teve novo formato da rádio como tema. “O Rádio na era do videocast”, foi moderado por Marco Túlio Nascimento e recebeu Beatriz Moura (Sistema Globo de Rádio), Jean Pierre Vandresen (Grupo Bandeirantes de Rádio e Televisão) e Marco Moretto (Rádio Hot 107 FM).

Do debate ficou claro que para algumas emissoras brasileiras o videocast (transmissão do sinal de áudio do rádio utilizando plataformas de streaming de vídeo). Beatriz Moura comentou que a transmissão de Vídeo no rádio é um caminho a seguir. “Hoje temos vídeo na Rádio Globo, CBN e BH FM em Minas Gerais. Na CBN temos 12 milhões de play/mês em média, que “se formos somar aos seguidores nas redes sociais, passamos  a ter um público muito relevante em termos comerciais”.

A transmissão em São Paulo é feita com “quatro (4) câmeras (duas robóticas e dois notebook), um switcher de vídeo da Blackmagic. Os notebook são usados para ter áudio IP. Ainda, temos uma conexão entre o Rio de Janeiro e São Paulo. O playout trabalha com encoders que entregam áudio em tempo real”.

Jean Pierre Vandresen disse que na “Rádio Bandeirantes utilizamos switchers digitais com VMix e backup. Nossa produção de vídeo sempre é baseada em software, com câmeras PTZs robóticas e trabalham em SDI. Assim usamos o WMix para gravação e distribuição. Toda a parte de contribuição é por NDI para compartilhar vídeos switcher”.

Finalmente, Marco Moretto (Rádio Hot 107 FM), disse que estamos em um momento de mudanças e desafios, nos quais é preciso olhar para fora. “Precisamos nos mexer. Trabalhamos de forma agregada. Hoje já temos faturamento no digital, mas trabalhamos de forma agregada transformando-nos em uma empresa de comunicação além do rádio”.

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Por Fernando Moura, em São Paulo