Rede Amazônica inaugura a maior Centralcasting entre afiliadas da TV Globo

Centro exibidor passa a controlar 13 emissoras a partir de Manaus. Cerimônia de inauguração contou com a participação de representantes da TV Globo.

A Rede Amazônica inaugurou oficialmente o seu ‘CentralCasting’ na sede da empresa, em Manaus. O projeto é responsável por centralizar e controlar a exibição das 13 emissoras da empresa, afiliada da TV Globo em cinco estados da Região Norte, em um único lugar. A inauguração contou com a participação de integrantes da área de Programação e Relacionamento com Afiliadas da TV Globo.

Inauguração do Centralcasing da Rede Amazônica

Nas palavras do CEO da Rede Amazônica, Phelippe Daou Junior, o Centralcasting é uma reafirmação do compromisso da emissora, que há 50 anos tem a missão de integrar e desenvolver a Amazônia. Dentre os benefícios gerados por essa centralização, destaca-se a possibilidade de que as mesmas estratégias já utilizadas no Amazonas sejam aplicadas também nas operações dos demais estados: Acre, Amapá, Rondônia e Roraima.

Pela sua parte, o diretor de Tecnologia da Rede Amazônica, Eduardo Lopes, disse que “conseguimos com este projeto atingir uma flexibilidade na operação de modo a priorizar a entrega do conteúdo cada vez mais local e alinhado com a evolução do sistema brasileiro de TV”.

O que Phelippe Daou Junior, reforça: “A Rede Amazônica é movida pela região, mas, particularmente, pelas pessoas que vivem nela! Tudo aquilo que a gente faz, qualquer projeto que a gente implementa, é pensando em prestar o melhor serviço à população. Este projeto grandioso é um exemplo disso. Mais do que atender e melhorar a operação e manutenção de nossos equipamentos, a Central Casting leva a um nível de comercialização muito melhor […] Tudo isso é porque pensamos em gente. O grande foco é atender melhor a população” .

Phelippe Daou Junior, CEO da Rede Amazônica

Durante a cerimônia de inauguração, os convidados puderam conhecer mais do espaço e do processo de estudo, pesquisas e planejamento – inclusive a partir de cases internacionais – para que o Centralcasting pudesse funcionar por completo. A conquista representa um investimento tecnológico em meio à Amazônia, além de uma necessária padronização nos serviços de transmissão.

O novo sistema também permite a expansão de canais de maneira mais rápida e barata, além de possibilitar maiores prestações de serviços. Todo o processo de instalação desse grande investimento tecnológico levou cerca de cinco anos para se materializar e funcionar inteiramente. Trabalho fundamental e minucioso da equipe do setor de Tecnologia da Rede Amazônica.

Outro benefício que se atribui à materialização do projeto Centralcasting é a possibilidade da Rede Amazônica investir, ainda mais, em conteúdos locais. Um processo de ampliação maior para a emissora que já possui a maior quantidade de conteúdo local produzido. Como complementa o diretor de programação da Rede Amazônica, Rafael Occhi.

Eduardo Lopes, diretor de Tecnologia da Rede Amazônica

“O projeto é grandioso, do tamanho da Amazônia! São 13 emissoras de 5 estados, todas controladas de um só lugar. E iremos crescer ainda mais! Foi um longo trabalho multidisciplinar, realizado a partir de diversas referências e imersões no Brasil e em outros países, e que envolveu recrutamento, seleção e treinamentos de pessoas para atuarem em linha com a nova tecnologia. Aumentamos a oferta de conteúdos regionais hiperlocais, em todas as partes da Amazônia. Trata-se da unificação estratégica para todas as emissoras num só lugar e o investimento em produção de conteúdos, com foco no aumento do localismo”, afirma Occhi’’

Patrícia Rego, diretora de Afiliadas da TV Globo, esteve presente em Manaus e disse que “uma vez que você concentra toda operação tecnológica em um lugar só, ao mesmo tempo você reforça o localismo das pontas, pensando sempre no telespectador, que vai poder acompanhar um melhor telejornal, uma melhor prestação de serviços”.

Durante a agenda, também foi destacado o compromisso da Rede Amazônica em mostrar a realidade local sem estereótipos. “Parte do Brasil ainda é muito míope em relação à visão da Região Norte. Esse é um dos compromissos da Rede Amazônica: desenvolver a região e mostrar a realidade para o país e mundo inteiro. A Central Casting superou muito as nossas expectativas!”, reforça o gerente sênior de Relacionamento com Afiliadas da TV Globo, Bruno Branco.

Revista da SET antecipou o lançamento

CentralCasting Rede Amazônica durante a sua construção em 2021

Na reportagem especial realizada para a edição de agosto de 2021, a Revista da SET explicou os pormenores do desenvolvimento e como o “Centralcasting” geraria uma “mudança do paradigma na Rede Amazônica já que o projeto de engenharia avança para o mundo IP utilizando soluções de TI para reduzir o investimento e aumentar em capacidade de centralização”, de fato, Eduardo Lopez tinha dito que “a premissa da Rede foi desenvolver soluções tecnológicas de baixo custo que atendessem os requerimentos da área jornalística da cabeça de rede e as suas afiliadas no Norte do país com os estúdios e desenvolver um sistema digital por IP que permita começar a migrar todas as estações da emissora”.

Leia a matéria completa clicando aqui:

Clique aqui e veja a Revista da SET 198 completa

Por Fernando Moura, em São Paulo