Kantar IBOPE Media divulga pesquisa sobre rádio no Brasil

Conteúdo ABERT

O Kantar IBOPE Media divulgou, nesta quinta-feira (23), a pesquisa Inside Radio 2020, que reúne dados atualizados sobre o meio, como perfil e comportamento de ouvintes, novos formatos, entre outros temas. As informações colhidas reforçam a importância que o veículo consolidou durante a pandemia causada pelo novo coronavírus.

Entre os ouvintes de rádio, 75% afirmaram ouvir o meio com a mesma intensidade, ou até mais, em comparação com o período anterior à crise sanitária. Destes, 17% afirmaram ouvir muito mais rádio após o início do período de isolamento social.

O levantamento pesquisou 13 regiões metropolitanas e apontou que cerca de 78% de seus moradores escutam rádio. A cada cinco, três afirmaram ouvir alguma emissora diariamente.

A pandemia transformou também a rotina dos ouvintes e, consequentemente, revelou novos hábitos. Em comparação com o ano passado, por causa do isolamento social, a audiência registrada no trânsito caiu de 23 para 18%. Por outro lado, aumentou de 70 para 78% o percentual de ouvintes sintonizados a partir de casa

Embora haja um crescimento no acesso às emissoras por plataformas digitais, a grande maioria, cerca de 81%, ainda utiliza seu aparelho de rádio para acompanhar a programação. Para 23% da audiência, o acesso é via celular. Nos meios digitais, há prevalência de jovens das classes A e B.

Além de potencializar o alcance do rádio, essas plataformas também permitem repercutir o conteúdo veiculado pelas emissoras. Entre janeiro e junho deste ano, foram registrado 3,5 milhões de tweets sobre o meio. Entre a primeira e a última semana de março, houve aumento de 77% na quantidade de tweets relacionados ao rádio. Outras tendências como veiculação de podcast, streaming e realização de lives também foram analisadas no documento.

“A rotina mudou e o rádio também se transformou para continuar fazendo parte dela, seja em novos horários ou locais de consumo”, afirma a diretora do Kantar IBOPE Media no Brasil, Melissa Vogel.

Veja AQUI a íntegra do estudo