eSports invadem as escolas
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Uma indústria que cresce rapidamente está deixando sua marca nas escolas americanas, por ser um tipo de esporte mais inclusivo que os tradicionais. E ainda pavimenta o caminho para carreiras futuras.
De qualquer ponto de vista, os eSports são uma indústria gigante. Em 2018, por exemplo, a final do campeonato mundial de League of Legends atraiu 100 milhões de espectadores, mais do que a transmissão do Super Bowl do mesmo ano. E, em 2021, as receitas globais de eSports ultrapassarão US$ 1 bilhão. De maneira ampla, os eSports incluem uma gama de multiplayers, jogos online, desde franquias de sucesso como Call of Duty até o tradicional xadrez, jogos como Hearthstone, e NBA 2K21, toda uma franquia de jogos de basquete criada em parceria com a própria NBA.
Os eSports também começaram a marcar presença no Ensino Fundamental dos EUA. O High School Esports League, por exemplo, reúne mais de 2.100 escolas parceiras e mais de 60.000 estudantes nos EUA e Canadá. Como jogadores adultos, os estudantes competem em uma variedade de jogos como Rocket League(um jogo no estilo futebol com carros acrobáticos impulsionados por foguetes), Minecraft, e Super Smash Bros: Ultimate, um jogo criado para festas infantis que ainda é muito popular.
Nas escolas, atividades de eSports geralmente acontecem fora dos horários da aulas, e muitos educadores as consideram uma introdução a carreiras ligadas à ciência da computação, programação e tecnologia em geral. Além disso, treinadores defendem que os eSports, assim como os esportes tradicionais, criam ambientes onde as crianças desenvolvem “soft skills” como comunicação, colaboração e esportividade, enquanto aprendem a controlar suas emoções negativas como frustrações e raiva.
Naturalmente, o valor dos eSports para as áreas de tecnologia é alto: um time de pesquisadores explorou o quanto as comunidades de eSports funcionam como ecossistemas de aprendizagem, observando que “eSports formam uma comunidade que incentiva a aquisição e aprimoramento de conhecimento e habilidades que se conectam com trabalhos de setores de alta tecnologia, e não só da indústria de games, mas também de processamento de dados, desenvolvimento de softwares, marketing de redes sociais e organização de eventos”.
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