Web3 pode favorecer personalização e monetização de mídias

Em seu último dia, o Congresso SET EXPO se abriu a tecnologias disruptivas, como a Web3

Em seu último dia, o Congresso de Tecnologia e Negócios de Mídia e Entretenimento da SET EXPO se abriu a tecnologias disruptivas, como a Web3, e como elas estão impactando o mercado de mídia.

Segundo Robson Harada, CMO do Mercado Bitcoin, há uma revolução em curso. “Se com a Web1 você consumia conteúdo e com a Web2 você passou também a produzi-lo, na Web3 você entra no mercado web, descentralizado, e passa a gerar e extrair valor por meio do blockchain e da tokenização”. Como exemplo, mencionou uma rede social em que você define que anúncios quer ver e recebe por assisti-los.

Para Gabriel Villa, business designer da Claro, o futuro das empresas lembra um pouco o passado. Isso porque, graças às novas tecnologias de análise de dados, você conseguirá atender o cliente de forma personalizada, como se fosse de um para um. “O dado não é o novo petróleo, pois você precisa saber como aproveitá-lo ou não terá utilidade”, disse. Hamilton Frausto, head de estratégia da IBM, foi na mesma direção, enfatizando que é preciso ter um profundo conhecimento do comportamento do consumidor. “O lucro só chega quando resolvemos seu problema”, disse.

Ao falar dos conceitos da Web3, como o poder descentralizado e a influência da comunidade, o COO do Grupo Sportheca, Gustavo Verginelli, disse que eles já fazem parte do seu meio, de interação com o fã de futebol. “O clube não tem um só dono, ele de certa forma pertence aos torcedores”, afirmou. “E o engajamento nem sempre nasce da paixão, mas do sentimento de pertencimento. Por isso, existe também em muitos esportes olímpicos – as pessoas não necessariamente torcem por um atleta, mas se envolvem por praticar aquela modalidade”. 

Por fim, Denis Garcia, Publicidade, do Grupo Meio e Mensagem, abordou estratégias e desafios para entregar soluções personalizadas tanto para os usuários quanto para os clientes.