Proximidade com a população e redução do deserto de notícias: o jornalismo independente no Brasil

O jornalismo independente é fonte de utilidade pública para atender demandas orientativas e educacionais em caráter local.

O jornalismo independente é fonte de utilidade pública para atender demandas orientativas e educacionais em caráter local. Para falar sobre a importância da comunicação que se aproxima da população mesmo sem ter um veículo de difusão, Juliana Paiva, diretora da Radiodata, moderou um painel nesta quinta (10), no Congresso de Tecnologia e Negócios de Mídia e Entretenimento do SET Expo.

“Fazemos um jornalismo extremamente sério, com um conteúdo livre e gratuito através de mais de 2.000 afiliadas e mais de 30 matérias por dia”, disse Rita Helena Faustino, gestora de relacionamento na Agência Radioweb. Alexandra Fiori, coordenadora da mesma agência, completou as informações de Faustino e destacou o contexto do rádio nos dias atuais. “Ainda vemos um deserto de notícias em 48,7% das cidades do Brasil, que não possuem nenhuma produção jornalística”, emendou.

“Estamos na rua e isso dá bastante trabalho. Temos voz com a população que mora nos bairros ou nas cidades que atendemos e conseguimos divulgar muitas coisas que são oferecidas, mas que a população muitas vezes, não sabe”, falou Gabrielle Tricanico, diretora da A Guardiã da Notícia.

Carlos Aros, diretor de conteúdo da Rede Jovem Pan News, explorou as possibilidades digitais que fazem a emissora alcançar 10,2 milhões de pessoas no Brasil. “Muitas pessoas nos consumiam pelas plataformas digitais e nem faziam ideia de que éramos uma rádio. Isso é um motivo de orgulho, estamos rompendo barreiras”, finalizou.