Novas tecnologias de produção virtual expandem possibilidades e reduzem custos

Arnaut: “É possível fazer uma estação de trabalho com cerca de 35 mil reais atualmente”. 7 de agosto

A forma de enxergar o mundo mudou. A chegada da realidade virtual (VR), da realidade aumentada (AR) e da realidade estendida (XR) trouxe impactos para a indústria da TV, do cinema e dos games. Caio Klein, diretor geral da TVE/RS, moderou um painel nesta segunda (7), no Set Expo, para detalhar a infraestrutura envolvida e debater possibilidades para a utilização de telas de LED e da IA (Inteligência Artificial).

Jorge Martinez, diretor de desenvolvimento de negócios das Américas e diretor de vendas para a América Latina da Stype, abriu o painel mostrando exemplos e como é a atuação das câmeras para produzir as perspectivas. “Temos muitas possibilidades para alcançar um resultado excelente”, ponderou.

André Arnaut, especialista em produção virtual e motion graphics para Broadcast, abordou a viabilidade de produção virtual de baixo custo. “Muita gente não sabe que houve uma revolução na produção virtual. É possível fazer uma estação de trabalho com cerca de 35 mil reais atualmente. Há cinco anos, se gastaria milhões”, observou.

Mostrando que existem diversos caminhos para alcançar bons resultados, Nelson Maluf, diretor virtual de produção da Disguise, destacou a importância de reduzir a latência para que todo procedimento tenha fluidez. “A produção virtual está acelerando a criação de conteúdo. O sistema precisa ser eficiente, preciso e entregar confiabilidade”, comentou.

Paulo Rabello, diretor do hub de operações e distribuição de conteúdo da Globo, falou sobre a inserção de elementos na emissora. “Usamos para aumentar o engajamento do nosso público, fazendo o impossível acontecer e, o que já era possível, aconteça com custo mais acessível”, concluiu.