A TV 3.0 no Brasil: projeções e tendências de mercado

A transmissão de TV por sinal digital de modo algum encerra as possibilidades de mudança nas telecomunicações. Pelo contrário, o avanço tecnológico implica, cada vez mais, em novas mudanças. Madeleine Noland, Presidente do ATSC (Advanced Television Systems Committee Inc.) abriu o painel sobre o impacto da TV 3.0 no mercado da TV comentando as principais tendências desse novo sistema já em curso nos Estados Unidos. 

Na contramão do processo de modernização da TV há ainda uma série de fatores que barram uma guinada. Para ela, um sistema que oferece imagens em qualidade 4K, recursos de interatividade, entre outros serviços, tal qual a TV 3.0, só vingará de uma forma: “a TV 3.0 só poderá existir em sua máxima potência se a TV 1.0 deixar de existir”.

A TV 3.0 já é uma realidade.

Fiore Mangone, Diretor Sênior de Vendas e Desenvolvimento de Negócios da Qualcomm Latin America encaminha a discussão contando como o 5G Broadcast oferece oportunidades para emissoras e operadoras de rede criarem novas experiências para os usuários. Além de permitir alta eficiência espectral e custos reduzidos. 

O último palestrante, Carlos Fini, presidente da SET, propôs uma análise mais reflexiva acerca do tema do painel. “Tudo que acontece no mercado do audiovisual sustenta-se sobre três pilares: a hiperconectividade, a ascensão exponencial da tecnologia e a mudança de comportamento dos usuários”, explicou. E tendo em vista tudo o que seus colegas de palco falaram e a avaliação do movimento mundial de inovação tecnológica, concluiu: “não há a opção para o Brasil senão seguir com a televisão 3.0”.