Um momento decisivo global para as grandes empresas de tecnologia

Conteúdo The New York Times

A China multou esse mês a gigante da internet Alibaba em um valor recorde de US$ 2,8 bilhões por práticas anticompetitivas, pediu uma reformulação de sua empresa irmã da área financeira e alertou outras empresas de tecnologia a seguirem as regras de Pequim.

E agora a Comissão Europeia planeja lançar regras mais amplas que limitam tecnologias impulsionadas por inteligência artificial.

E, nos Estados Unidos, o Presidente Biden colocou sua administração para trabalhar e está mirando em grandes como Amazon, Facebook e Google.

Ao redor do mundo, governos estão se movimentando simultaneamente para limitar o poder de empresas de tecnologia com uma urgência e amplitude que nenhuma outra indústria viu antes. Suas motivações variam. Nos Estados Unidos e Europa, a preocupação é que essas empresas sufocam a concorrência, semeiam desinformação e minam a privacidade. Na Rússia e em outros lugares, o objetivo é silenciar movimentos de protesto e enrijecer o controle político. Na China, é um pouco dos dois casos.

Enquanto nações e empresas de tecnologia competiram durante anos por um protagonismo, ações recentes levaram a indústria a um momento decisivo que pode remodelar a internet global e alterar o fluxo de dados digitais.

Austrália aprovou uma lei que força o Google e o Facebook a pagar os veículos por notícias. A Inglaterra está criando seu próprio regulador de empresas de tecnologia para policiar a indústria. A Índia adotou novos controles sobre as redes sociais. A Rússia reduziu o tráfego do Twitter. E Mianmar e Camboja implementaram restrições à internet.

A China, que deixou empresas de tecnologia competirem livremente e se consolidarem, aumentou restrições a financiamentos na área e moldou, no ano passado, uma lei antimonopólio. Esse ano, empresas como Alibaba, Tencent e ByteDance foram forçadas a se comprometer publicamente a seguir a regras contra o monopólio.

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