SET Sudeste: Os principais desafios de arquitetura hiperconectada

Mudando o olhar, o painel “Infraestrutura Hiperconectada : Os principais desafios de arquitetura” analisou em Belo Horizonte funcionalidades e ferramentas de conexão. O debate foi moderado por Gabriel Eskenazi, Gerente de Tecnologia do Grupo Globo, e teve a participação de Guilherme Saraiva, Diretor Comercial de Embratel, e Juca (Luiz) Costa, Arquiteto de Soluções para LatAm da Rossvideo.

Guilherme Saraiva disse que há seis propulsores de infraestrutura hiperconectada nos quais a captação, produção e distribuição vêm sendo “pulverizadas” geograficamente, por seis principais fatores. Por isso, disse o executivo, a Segurança Cibernética passou para o topo da agenda, e nela se destacam pensar em otimização de recursos, mobilidade, elasticidade de infraestrutura, consumo digital massivo, conteúdo hiperlocal, além de monetização de novos canais.

Como case, falou da transmissão do carnaval na qual a mobilidade na produção é importante, mas os mochilinks já fazem parte do dia a dia das equipes de externa, são sistemas LTE com channel bonding que evoluíram para 5G com slicing, mas “eles abrem uma porta, já que o sinal vai pela internet e isso pode gerar problemas de segurança”.

Saraiva falou ainda de Regionalização, na qual as tecnologias de Nuvem e de Transporte IP SRT viabilizaram a regionalização de Conteúdo e de Publicidade na TV por Assinatura com suporte da AWS. “Isto é, para regionalizar na Claro os redendes. Essa emissora tem três sinais, nacional, São Paulo e Brasília, mas abre interfaces na emissoras por IP. Tudo isso coloca novas formas de segurança”.

Assim, Saraiva afirmou que a segurança é uma jornada. “O teste do Cyberscore atribui uma nota de maturidade em segurança e identifica ações que levarão sua empresa ao próximo nível. Para isso, é preciso avaliar a maturidade em segurança e as vulnerabilidades da infraestrutura, o que faz planejar os próximos passos e executar um plano que leve a emissora a um nível superior de segurança”. Para isso, disse, em termos de “segurança cibernética, comece com o pacote mínimo de ferramentas e testes. Cresça depois com ferramentas avançadas que façam sentido para sua empresa”.

O segundo a falar foi Juca (Luiz) Costa, arquiteto de Soluções para LatAm da Rossvideo, que disse que a empresa avança para soluções de conectividade, segue para o processamento e finaliza o seu ecossistema com a desenvolvimento de modelos de produção, sejam on-premisses, cloud ou híbrida, na qual a produção ao vivo concentra as atenções.

Costa diferencia as formas de hiperconectividade com a hiperconvergência, na qual, por exemplo, o roteamento de sinais pode ter múltiplas interfaces que permitem a entrada e saída de sinais em diferentes formatos definidos por SMP habilitando por software o input e output processing para ir a uma plataforma hiperconvergente como o Ultrix.

Costa afirmou que, para ter Hiperconvergência (Broadcast), deve existir uma interface I/O com o mundo exterior, alta capacidade de processamento, camada de abstração, funcionalidades definidas por software e funcionalidade licenciadas por demanda.

O SET Sudeste tem o patrocínio de Alliance, Canon, CIS Group, Embratel, Panasonic, Pinnacle, Convergint, SES e Speedcast, e o apoio da NeoID e Teletronix. Além do apoio institucional da Globo, AMIRT, ABERT, ABRATEL, TV Alterosa e Record Minas

Por Fernando Moura e Tito Liberato