Instagram lança IGTV

Rede social vai aceitar vídeos de até 60 minutos para contas verificadas e até 10 minutos para contas comuns

A plataforma, que anos atrás permitia vídeos de no máximo 15 segundos, terá uma nova área exclusiva para a nova funcionalidade, além de um novo aplicativo para produtores de conteúdo, o IGTV com a “intenção de fazer você trocar a TV (e o YouTube) pela rede social”.

O acesso poderá ser feito por meio de um aplicativo separado ou dentro do próprio Instagram. Em apresentação transmitida pela internet a partir da sede da companhia na Califórnia, o cofundador e presidente da companhia, Kevin Systrom disse que o aplicativo foi criado para que as pessoas achem e assistam conteúdo de forma mais simples. “O vídeo no celular é complexo. Ainda assistimos vídeo feito para TV, no formato horizontal. É hora de seguir adiante”, disse o executivo. Os vídeos serão exibidos na vertical, em tela cheia, pensando no visor dos smartphones. Assim que o aplicativo for aberto, os vídeos começarão a ser exibidos.

O lançamento da nova funcionalidade da plataforma chega pouco depois do Instagram atingir um bilhão de usuários. “Hoje ainda temos vídeos no formato da TV, o que nos faz ter que virar o celular. É época de o vídeo avançar e evoluir”, disse Systrom, que fez a introdução dessa nova funcionalidade na rede social.

O IGTV os vídeos serão reproduzidos em tela cheia, formato vertical e sem bordas pretas, “para não ter que virar mais o celular. Os vídeos do IGTV não são limitados a um minuto “, afirma a empresa.

De acordo com Vishal Shah, que está à frente do Instagram como diretor de negócios Global, hoje o Brasil representa a segunda maior base da marca com 50 milhões de usuários ativos mensais e 800 milhões ao redor do mundo. Na plataforma o usuário pode ter uma conta empresarial, onde tem acesso a dados estatísticos de engajamento, likes e alcance da publicação. Porém muitos criadores de conteúdo criticavam o Instagram pelo fato de não poderem publicar vídeos mais longos e eram obrigados a utilizar outras plataformas para distribuir o conteúdo.

Por Fernando Moura, em São Paulo