Orquestração é chave para tecnologia IP ganhar escalabilidade

A tecnologia IP tem o potencial de revolucionar a produção e transmissão de audiovisual em qualquer escala necessária. Mas, assim como uma orquestra precisa de todos os instrumentos afinados e em sincronia, os elementos responsáveis pela realidade IP também precisam estar bem afinados. Guilherme Castelo Branco, sócio-diretor da Phase Engenharia, apresentou vantagens do software orquestrador no mundo IP. “É a principal ferramenta para tornar o trabalho viável. Como diria Da Vinci, a simplicidade é o mais alto grau de sofisticação. Nos últimos dois anos a indústria avançou muito na padronização, e temos muito a evoluir ainda. O mercado ainda não está pronto para conectar equipamentos de oito fabricantes e vê-los funcionar automaticamente. Não levamos mais semanas para criar um driver, mas inda temos que garantir integração total. E foi essa padronização que viabilizou o software de orquestração, que garante escalabilidade, visibilidade, interfaces inteligentes, robustez e segurança”.

As regras são as mesmas para qualquer país do mundo, não importa local ou tamanho. Raul Dominguez Martin, CEO da PR Media apresentou inovações tecnológicas que sua companhia aplicou em El Salvador, com base na tecnologia do NDI, para operação de vídeo baseada em softwares. Um dos cases de sucesso foi a transmissão das eleições do país, cuja cobertura empregou 15 transmissões ao vivo de forma simultânea.

O painel moderado por Leonel da Luz presidente da Media and Content Dynamics, teve também a participação de Bruno Bellantuono, diretor de Vendas e Desenvolvimento de Negócios da South Cone/Telestream.