Migração para FM traz novas exigências aos profissionais de rádio no País

Moderado por Rodrigo Neves, diretor da Rede Bandeirantes de Campinas , o painel Migração do Rádio e o Mercado foi pautado pelas oportunidades e desafios que chegam com a migração do AM para o FM.

 

Roberto Dimas Ribeiro do Amaral, diretor de produto do Sistema Catarinense de Comunicações – SCC, apresentou de que forma as rádios Clube e Massa, de Lages (SC), migraram para o FM. A Rádio Clube foi a primeira emissora do Sul a fazer a migração e para isso recebeu equipamentos de última geração. Segundo ele, é também necessário investimento em equipe, treinamento e motivação. “Priorizamos a informação diária ao nosso público de forma incessante, com promoções e maior presença nas ruas, sempre reforçando a mudança”. De acordo com Roberto, o resultado já pode ser medido e comprovado em crescimento de audiência e faturamento.

 

Compartilha da mesma opinião Carlos Rubens Doné, diretor de mercado da Rádio Itatiaia. “Casa nova precisa de decoração para receber os convidados, e o nosso desafio não é apenas migrar. O mercado está exigindo mais, e precisamos nos adequar às exigências dos ouvintes”. Para Carlos, o conteúdo e a forma de interagir com o público são fundamentais para crescer a audiência e manter um bom posicionamento no mercado.

Paulo Machado de Carvalho Neto, presidente da AESP – Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo, e diretor da Jovem Pan, também participou do painel e falou sobre o pioneirismo na operação da emissora FM na faixa estendida, em teste único no Brasil em 84,7 MHz homologado pela Anatel.⁠⁠⁠