5G poderá redefinir algumas indústrias

Lisa Hobbs, da área de soluções de mídia da Ericsson, falou sobre os impactos do 5G nesse setor em painel que aconteceu no Congresso SET na manhã dessa quinta-feira, 24 de agosto. Segundo a executiva, os novos hábitos de consumo colocam pressão nos broadcasters que têm que levar conteúdos a diversos dispositivos e de forma relevante, especialmente para os millenials. Tecnologias como realidade virtual e realidade aumentada, que são tendências de consumo, serão beneficiadas com a maior capacidade de dados.

Para Francisco Giacomini Soares, diretor sênior de relações governamentais da Qualcomm, o 5G irá redefinir diversas indústrias. “Pode melhorar a segurança pública, com o uso de drones, por exemplo. Melhora o setor de energia, logística e cidades com infraestrutura sustentáveis, entretenimento e experiências imersivas”, ressaltou.

Emilio Loures, diretor de políticas públicas da Intel, observou que até chegar o 5G, o 4G ainda vai evoluir e atender o mercado. “Não é TV digital, não tem switch off. Temos um caminho longo a percorrer com o 4G e 3G antes de entregar a tecnologia 5G”, disse o executivo. “O 5G é a ruptura de muitos paradigmas em relação ao 4G, mas não é novidade. O 4G já foi pensado para atender dados, diferente do 2G e do 3G, mais focados em voz”.

O painel foi moderado por Paulo Ricardo Balduino, diretor de planejamento de TV/ espectro da ABERT.